Vacinação contra a gripe é aberta para toda a população em São Carlos
A determinação foi da Secretaria Estadual de Saúde para os municípios que ainda possuem doses da vacina contra influenza
A Vigilância Epidemiológica de São Carlos informa que todas as unidades básicas e de saúde da família já estão aplicando a vacina contra a gripe na população em geral, independente dos grupos prioritários.
A determinação foi da Secretaria Estadual de Saúde para os municípios que ainda possuem doses da vacina contra influenza. O Ministério da Saúde não prorrogou a Campanha Nacional de Imunização contra Influenza, porém como o Governo do Estado de São Paulo recebeu doses adicionais da vacina influenza diretamente do Laboratório Butantan e os municípios que ainda possuem estoque continuam vacinando tanto os grupos prioritários como a população em geral até o próximo dia 24 de julho.
De acordo com a supervisora da Vigilância Epidemiológica o município possui 3 mil doses. “Vamos disponibilizar nas unidades básicas e nas unidades de saúde da família 2.500 doses. Outras 500 doses temos que reservar para que as crianças que tomaram a primeira dose possam receber a segunda. Mas a vacinação está aberta para todas as pessoas que comparecerem nas unidades”, ressalta Kátia Spiller.
Em São Carlos, 70.869 pessoas foram imunizadas, o que corresponde a uma cobertura vacinal de 80,54%. Desse total, 33.204 idosos (113,48%), 8.927 profissionais da saúde (113,95%), 6.863 crianças (41,57%), 963 gestantes (40,96%), 214 puérperas (55,30%). Também já foram imunizados 1.348 professores (rede pública e particular), 2.887 adultos de 55 a 59 anos, 6.640 pessoas da força de segurança e salvamento, 13.726 pessoas com comorbidades e dos demais grupos 2.073 pessoas.
“Estamos oferecendo mais uma oportunidade de imunização, que agora está aberta para toda a população. As pessoas devem aproveitar a chance, garantindo uma efetiva redução no número de complicações da gripe. A vacina contra influenza não tem eficácia contra o coronavírus, porém, neste momento, auxilia os profissionais de saúde na exclusão do diagnóstico para a COVID-19, já que os sintomas são parecidos. E, ainda, ajuda a reduzir a procura por serviços de saúde”, finaliza Kátia Spiller.