Fama

Morre aos 80 anos, Marilene Galvão da dupla Irmãs Galvão

Artista morreu nesta quarta-feira (24) em São Paulo

Morreu nesta quarta-feira (24), aos 80 anos de idade, Marilene Galvão, a mais nova das integrantes da dupla Irmãs Galvão.

“É com grande pesar que através dessa mensagem, comunicamos o falecimento, às 14h30 em São Paulo, da nossa rainha soberana Marilene Galvão. Em breve traremos mais notícias. Para agora, contamos com as orações e apoio de vocês! Nós cremos na ressurreição e acreditamos que nossa menina descansou, e em um bom lugar desfrutará do seu descanso”, diz a nota.

A dupla encerrou suas atividades em 2021, após 75 anos de carreira, quando Marilene Galvão foi diagnosticada com Mal de Alzheimer.

O velório e o sepultamento da artista serão realizados nesta quinta-feira (25) em Paraguaçu Paulista. A causa da morte dela não foi divulgada.

Carreira

A dupla sertaneja Irmãs Galvão surgiu em 1947, quando ainda eram crianças e começaram a cantar na Rádio Club Marconi, de Paraguaçu Paulista, interior de São Paulo, no programa de Sidney Caldini.
Elas gravaram centenas de discos, entre 1955 e 2017, e participaram do filme …E a Vaca For Pro Brejo (1981).

Ao longo da carreira, a dupla lançou 80 discos. O fim da dupla foi anunciada por Marilene Galvão em entrevista a André Piunti, publicada no YouTube em 19 de junho de 2021.

Além de cantar, Mary Galvão – nascida em Ourinhos (SP) em 1940 – tocava sanfona na dupla. Já Marilene Galvão – nascida em Palmital (SP) em 1942 – tocava viola enquanto unia a voz com a da irmã em músicas como Beijinho Doce (Nhô Pai, 1945), clássico sertanejo lançado pelas Irmãs Castro, mas desde sempre associado às vozes das irmãs Galvão.

A partir dos anos 1990, a discografia foi ficando cada vez mais espaçada na medida em que a dupla passava a ser cada vez mais reconhecida pelo fato de, no rastro das Irmãs Castro, Mary e Marilene terem imprimido assinatura vocal feminina na música sertaneja quando que somente os homens cantavam modas caipiras.

Essa trajetória pioneira foi celebrada em 2017, ano em que as Galvão festejaram sete décadas de carreira, com a edição do DVD “Soberanas – 70 anos ao vivo” e com o documentário “Eu e minha irmã – A trajetória das Irmãs Galvão”, dirigido por Thiago Rosente.

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