A presidente da Associação Comercial e Industrial de São Carlos (ACISC), Ivone Zanquim, acompanhada do gerente Executivo da entidade, Alexandre Rosa, participou na tarde desta segunda-feira, 06, da apresentação dos projetos elaborados para combate às enchentes nas bacias dos córregos do Gregório e do Simeão, na região do Mercado Municipal.
Os projetos foram apresentados e explanados por Natália Silva, engenharia ambiental e urbana com especialização em geoprocessamento, que ao lado dos engenheiros Mário Tabata e Rui Juji Kubota, representaram a empresa Hidrostudio.
Foram apresentadas três propostas de obras que serão avaliadas por uma Comissão Independente, prevista no Edital de Licitação, para a definição do projeto executivo. A alternativa anterior, que previa a desapropriação de uma extensa área da região central da cidade, foi descartada. No primeiro levantamento, o custo estimado é de aproximadamente R$ 200 milhões.
As obras incluem a construção de um piscinão para reter 250 mil metros cúbicos de água pluvial ao lado do Parque da Chaminé, cujo custo é estimado em R$ 130 milhões, uma vez que a região é rochosa; a ampliação da capacidade de reservação do piscinão da Travessa 8 para recolher as águas que descem da Praça Itália e direcionar para o local, depois de bombear por 16 horas; a construção de novos reservatórios e obras de barramento nos córregos Sorrigoti, Lazarine e Gregório.
O promotor de Justiça do Meio Ambiente, Flávio Okamoto, ressaltou que os projetos são bons e feitos por uma empresa conceituada. “Os projetos vão permitir que a Prefeitura faça a previsão orçamentária dos custos das obras para captar recursos nos governos do Estado, União ou nos Fundos. Ambientalmente, o impacto das obras será muito pequeno”, salientou.
João Muller, secretário municipal de Obras Públicas, disse que a empresa encontrou soluções para os projetos apresentados pelo grupo de trabalho criado pelo Ministério Público, o que torna possível a execução de obras rápidas e de baixo custo para os cofres públicos. “Eles descartaram a construção de um piscinão na área da antiga Faber. Então foi elaborado um projeto sem desapropriação, com custo menor”, destacou.
Ivone Zanquim ressalta que a ACISC continua cumprindo com seu papel de representante do comércio. “Sabemos que esse problema não será resolvido do dia para a noite, porém, a gente tem visto bastante empenho da atual administração municipal. Muitas obras já foram realizadas e esperamos que os projetos contratados possam ser iniciados e esse problema seja resolvido, ou ao menos mitigado, porque quem sofre são nossos comerciantes”, afirmou.
Também participaram da apresentação dos projetos o vice-prefeito Edson Ferraz; o secretário municipal de Governo, Netto Donato; o presidente da Câmara Municipal, vereador Marquinho Amaral, os vereadores Robertinho Mori, Lucão Fernandes e Paraná Filho; o presidente da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de São Carlos (AEASC), Laert Rigo; o presidente do SAAE, engenheiro Mariel Olmo; Renato Martins e Walter Barros Junior, ambos da diretoria ACISC; professores e pesquisador da USP e UFSCar e demais autoridades.
