Influenciador goiano com síndrome de down, João Vitor vem a São Carlos para palestra inédita
O influenciador digital goiano João Vitor de Paiva Bittencourt, 22 anos, estará em São Carlos no próximo dia 21 de março, para uma palestra inédita, em celebração ao Dia Internacional da Síndrome de Down. A conversa com o público está marcada para as 18 horas, no Auditório “Bento Prado Júnior”, no Paço Municipal, na rua Episcopal, 1575. A entrada é gratuita.
Ele foi escolhido para ser o primeiro conselheiro jovem com deficiência do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) Brasil. A escolha decorre do trabalho dele nas redes sociais em defesa dos direitos das Pessoas Com Deficiência (PCDs), contra o preconceito e o capacitismo.
O influenciador, inclusive, também é o primeiro estudante de Educação Física da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO) com Síndrome de Down. Em poucos meses de trabalho com rede social, alcançou mais de 300 mil seguidores. O Instituto Mano Down, principal instituição da trissomia 21 no Brasil, o escolheu como um dos cinco mais importantes influenciadores com deficiência do País.
Paiva Bittencourt ou “Jotavê”, como é conhecido, vai ser um dos protagonistas do filme “Colegas e o herdeiro”, do diretor Marcelo Galvão. A produção é a sequência de“Colegas”, sucesso exibido em 2013. As gravações do novo filme acontecem nas cidades de Porto Alegre e Viamão (no interior do Rio Grande do Sul) e tem estreia prevista para 2024.
O Dia Mundial da Síndrome de Down, comemorado em 21 de março, é uma data de conscientização global para celebrar a vida das pessoas com a síndrome e para garantir que elas tenham as mesmas liberdades e oportunidades que todas as pessoas. É oficialmente reconhecida pelas Nações Unidas desde 2012. É necessário destacar que a Síndrome de Down não é uma doença e, sim, uma condição genética inerente à pessoa, porém, está associada a algumas questões de saúde que devem ser observadas desde o nascimento da criança. Foi descrita há 150 anos, quando John Langdon Down, em 1866, se referiu a ela pela primeira vez como um quadro clínico com identidade própria.