Um avião da companhia aérea China Eastern Airlines, que transportava 132 passageiros, caiu numa região montanhosa na cidade de Wuzhou, região de Guangxi, causando um incêndio, noticiou a televisão estatal chinesa, segundo informações da Administração de Aviação Civil da China.
De acordo com a mesma fonte, citada pela AFP, ainda não se conhece o número de vítimas mortais.
Em causa estava um avião Boeing-737 que, com a queda, causou “um incêndio” nas montanhas – as imagens “revelam poucas hipóteses de sobreviventes”, segundo reportam os media locais.
As equipas de resgate já terão sido enviadas para o local, informou a CCTV, citada pela Lusa.
“Uma equipa de resgate já foi reunida e está a chegar ao local”, disse uma reportagem emitida pela televisão estatal chinesa, citada pelo The New York Times. “O panorama relativamente a vítimas continua a não ser claro”, prosseguiu.
O avião fazia o percurso entre as cidades chinesas de Kunming e de Cantão. De acordo com dados do site de rastreamento de voos FlightRadar24, trata-se do voo MU5735.
O rastreamento revela que o Boeing 737-89P perdeu velocidade, antes de entrar numa descida acentuada.
O avião parou de transmitir dados a sudoeste de Wuzhou.
O aparelho em questão foi entregue à China Eastern pela construtora norte-americana Boeing, em junho de 2015, e estava a ser utilizado há mais de seis anos.
O Boeing 737 bimotor de corredor único é um dos aviões mais populares do mundo para voos de curta e média distância.
A China Eastern opera várias versões daquele modelo, incluindo o 737-800 e o 737 Max.
A utilização da versão 737 Max esteve suspensa em todo o mundo, após dois acidentes fatais.
O regulador de aviação civil da China voltou a permitir o seu uso no final do ano passado.
Segundo o The New York, este pode tratar-se de um dos piores desastres aéreos na China dos últimos anos.